Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
São José dos Campos; s.n; 2019. 70 p. il., graf., tab..
Tese em Português | BBO, LILACS | ID: biblio-1005913

RESUMO

A suplementação diária com ácidos graxos poli-insaturados de ômega-3 (ω-3) e a aspirina em baixa dosagem foram propostas como terapia de modulação do hospedeiro para o tratamento de doenças inflamatórias crônicas. O objetivo deste estudo foi investigar as ações clínicas e imunológicas do ω-3 e da aspirina (AAS) como terapia adjunta ao debridamento periodontal de boca toda para o tratamento da periodontite em pacientes com diabetes tipo 2. Setenta e cinco pacientes (n=25/grupo) que atendiam aos critérios de inclusão foram randomicamente designados para receber placebo e debridamento periodontal (GC), ω-3 (3g de óleo de peixe/dia por 60 dias) e AAS (100mg/dia por 60 dias) após o debridamento periodontal (GT1), e (3g de óleo de peixe/dia por 60 dias) e AAS (100mg/dia por 60 dias) antes do debridamento periodontal (GT2). Parâmetros clínicos periodontais e fluido gengival crevicular (FGC) foram coletados no baseline (t0), 90 dias (GT1 e GC) (t1), após a suplementação/medicação com ω-3 e AAS (t1), e 180 dias após o debridamento periodontal (todos os grupos) (t2). Dez pacientes (40%) no GT1 e nove pacientes (36%) no GT2 alcançaram o endpoint clínico para o tratamento (≤4 bolsas periodontais com profundidade de sondagem (PS)≥ 5mm), em contraste com quatro (16%) no GC. Houve ganho de inserção em bolsas moderadas e em bolsas profundas entre t0 e t2 para o GT1. Os níveis de concentração de IFN-γ, IL-1ß e IL-8 apresentaram redução em t2 para os dois grupos teste, com mudanças significantes prévias (t1) para o GT1. Os níveis de IL-6 apresentaram redução em t1 e em t2 para o GT1, e a MIP-1α reduziu em t2 no GT2. No GC a IL-1ß foi a única citocina a apresentar diferença estatisticamente significante na comparação entre tempos. Os resultados deste estudo clínico sugerem que a terapia adjuvante de ω-3 a AAS após o debridamento periodontal promove maiores benefícios clínicos e imunológicos ao tratamento da periodontite em pacientes com diabetes tipo 2 quando comparado aos demais protocolos avaliados(AU)


Daily dietary supplementation with omega-3 (ω-3) polyunsaturated fatty acids (PUFAs) and low-dose aspirin (ASA) have been proposed as a host modulation therapy for the treatment of chronic inflammatory diseases. The aim of this study was to investigate the clinical and immunological actions of ω-3 PUFAs and ASA as an adjunct therapy to full-mouth periodontal debridement for the treatment of periodontitis in patients with type 2 diabetes. Seventy-five patients (n=25/group) meeting the inclusion criteria were randomly assigned to receive placebo and periodontal debridement (CG), ω-3 (3g of fish oil/day for 60 days) and ASA (100mg/day for 60 days) after periodontal debridement (TG1), and ω-3 (3g of fish oil/day for 60 days) and ASA (100mg/day for 60 days) before periodontal debridement (TG2). Periodontal clinical parameters and gingival crevicular fluid (GCF) were collected at baseline (t0), 90 days (TG1 and CG) (t1), after ω-3 and ASA only (TG2) (t1), and 180 days after periodontal debridement (all groups) (t2). Ten patients (40%) in TG1 and nine patients (36%) in TG2 achieved the clinical endpoint for treatment (≤4 periodontal pockets with probing depth (PD)≥ 5mm), as opposed to four (16%) in CG. There was clinical attachment gain in moderate and deep pockets between t0 and t2 for TG1. Concentration levels of IFN-γ, IL-1ß, and IL-8 decreased over time for both test groups, with early (t1) significant changes for TG1. IL-6 levels were lower at t1 and t2 for TG1, and MIP-1α decreased at t2 for TG2. In the CG, IL1ß was the only marker presenting statistically significant changes over time. The results of this clinical study suggest that the adjunctive use of ω-3 and ASA after periodontal debridement provides clinical and immunological benefits to the treatment of periodontitis in patients with type 2 diabetes when compared to the other treatment protocols evaluated(AU)


Assuntos
Humanos , Periodontite , Aspirina/administração & dosagem , Mediadores da Inflamação/classificação , Diabetes Mellitus/classificação , Ácidos Graxos/efeitos adversos
2.
ImplantNewsPerio ; 1(2): 363-368, fev.-mar. 2016.
Artigo em Português | LILACS, BBO | ID: biblio-847467

RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar os protocolos de antibióticos propostos em pacientes com periodontite agressiva generalizada (PAgG). Sessões de raspagem supragengival e polimento, instrução de higiene oral e quaisquer outros procedimentos de adequação foram realizados para alcançar um índice de placa < 20%. A raspagem e alisamento radicular (RAR) ou debridamento periodontal (associado ou não à desinfecção com clorexidina), e o debridamento periodontal ultrassônico em sessão única foram adotados. A azitromicina (AZT), a doxiciclina (DOX), o metronidazol (MET), a clindamicina, e a moxifl oxacina (MOX) foram alguns dos medicamentos testados. Alguns protocolos de antimicrobianos mostraram benefícios clínicos (redução do NS e PS, com ganho do NIC). Baseado na ação contra o Aa, a associação AMX + MET parecem ser a de eleição. No entanto, efeitos adversos, como o desconforto gastrointestinal, mal-estar geral, sonolência, náusea, dor de cabeça, gosto metálico ou eventos mais severos (erupção cutânea grave) foram observados. Por outro lado, apenas 0,7% dos pacientes relataram reações adversas com o AZT, que pode ser usado por um período menor (três dias). O uso do MET em concentrações menores (250 mg) não é efetivo. A MOX (apenas um comprimido por dia, custo reduzido) tem boa biodisponibilidade, longa meia-vida, boa penetração tecidual, e excelente tolerabilidade, parecendo tão efi ciente quanto o AMX+MET, e motivando a realização de novos protocolos de tratamento. Embora a análise microbiológica tenha demonstrado que a terapia medicamentosa foi superior em reduzir e/ou suprimir a carga microbiana subgengival, há tendência de recolonização bacteriana, ressaltando a necessidade da terapia periodontal de suporte.


The aim of this study was to evaluate the antibiotic protocols proposed to treat aggressive generalized periodontitis (AgGP) patients. Supragingival scaling and root planing, oral hygiene instructions, and other aid tools were performed to reach < 20% plaque score. The root scaling and planning or periodontal debridement (associated or not to chlorhexidine), and the ultrasonic periodontal debridement (single session) were adopted. The azithromycin (AZT), doxycycline (DOX), metronidazole (MET), clindamycin, and moxifl oxacin (MOX) were some of the investigated agents. Some antimicrobial protocols demonstrated clinical benefi ts (BoP and PD reductions, as well as CAL improvements). Based on the action against Aa, the AMX + MET association seems to be the therapy of choice. However, adverse effects, such as gastrointestinal discomfort, malaise, numbness, nausea, headache, metallic taste, or more severe reactions (cutaneous rash) were observed. On the other hand, only 0.7% of patients reported unpleasant symptoms with AZT, which can be used by a shorter period (three days). The use of MET in lower concentrations (250 mg) is not effective. The MOX (1 tablet once a day, reduced cost) seems to be as effi cient as AMX + MET, motivating the generation of new treatment protocols. Although the microbiological analysis had demonstrated that the antibiotic therapy was superior in reducing and/or eliminate the subgingival bacterial load, there is a trend for microbial recolonization, which emphasizes the need for periodontal supportive therapy.


Assuntos
Humanos , Periodontite Agressiva/terapia , Antibacterianos/uso terapêutico , Biofilmes , Avaliação de Resultado de Intervenções Terapêuticas , Doenças Periodontais , Resultado do Tratamento
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA